Padre viraliza ao lembrar que fiéis têm que se posicionar em defesa do reino da vida e não da morte

Durante missa celebrada no interior de São Paulo, no último dia 02/07, o padre Edson Adélio Tagliaferro chamou o presidente Jair Bolsonaro de “bandido” e disse que os fiéis que votaram nele “tem que se confessar” e “pedir perdão a Deus pelo pecado que cometeu”. Em nota, o Bispo, responsável pela Paróquia esclareceu que o Pe. Edson se excedeu. Após toda a repercussão o pároco voltou a reafirmar o que disse em novo vídeo.

Pregação antifascista –  Em sua homilia (pregação com referência em trechos da bíblia) o sacerdote fez uma comparação ao ler sobre o profeta Amós, que viveu no ano 760 a.C. e saindo de Judá, pregava sobre os desmando da autoridades que não se preocupavam com as consequências que afetariam os mais pobres, em clara referência ao posicionamento do presidente em relação à pandemia do coronavírus.

“Não sou eu que não gosto do Bolsonaro, o mundo não gosta dele, não uma fala individual é uma preocupação global.”

Segundo Tagliaferro, a pandemia não ficaria de fora da pregação do profeta, nem muito menos os principais responsáveis, citando inclusive os dados das v´rimas mortas pela Covid-19. “Ele (Bolsonaro) fala de Deus acima de todos, mas não é o Deus de Jesus, porque o Deus de Jesus é o que prega pela vida.”

“hoje nesta missa, venho reforçar falar da necessidade de que os cristãos tomem posição clara a respeito do que Jesus prega e a respeito desse o populismo e fascismo que vemos.”

Não sou eu que não gosto do Bolsonaro, o mundo não gosta dele e por isso o mundo está preocupado com os deboches sobre do Brasil, não é uma fala individual, é uma preocupação global”, finaliza.